FILIE-SE!

Quiosque PPS Curitiba aos sábados!

Participe da política de sua cidade, no Quiosque do PPS Curitiba na Boca Maldita, na Rua XV, próximo ao Palácio Avenida, todos os sábado a partir das 10:00 horas da manhã!







sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ONU critica lei do Brasil sobre drogas

Gazeta do Povo, em 25/02/2010

Agência Estado

O secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, general Paulo Roberto Uchôa, afirma que, embora considerada um avanço, um grupo brasileiro de especialistas considera que já é hora de fazer novas alterações na lei
No mesmo dia em que a Junta Internacional de Controle de Entorpecentes divulgou relatório com críticas à legislação brasileira sobre drogas, o governo brasileiro anunciou que pretende rever as regras existentes, para torná-las ainda mais flexíveis. “A Junta observa com preocupação que em alguns países da América do Sul, como Brasil, Argentina e Colômbia (além de Estados Unidos e México na América do Norte), há um movimento crescente em favor da descriminação da posse de drogas”, alerta o documento.
O texto preparado pelo grupo de especialistas recrutado pela Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a lei brasileira, em vigor desde 2008, pode transmitir uma “mensagem errada” sobre uso de drogas. No entanto, essa lei foi amplamente discutida por vários setores da sociedade e elogiada - ao estabelecer penas alternativas para usuários, em vez de prisão. O relatório sugere que a lei brasileira estaria em desacordo com convenção internacional de drogas.
Depois do lançamento, o representante do Escritório das Nações Unidas para Crime e Drogas (UNODC), Bo Mathiasen, afirmou que o documento está incorreto. “A lei brasileira é modelo. Usuário de droga não deve receber tratamento equivalente ao de criminoso. O texto do relatório está confuso e cheio de imperfeições.
O secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, general Paulo Roberto Uchôa, afirma que, embora considerada um avanço, um grupo brasileiro de especialistas considera que já é hora de fazer novas alterações na lei. O movimento tem como ponto de partida um trabalho do Ministério da Justiça, em parceria com a Universidade de Brasília e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre as pessoas que estão presas sob a acusação de tráfico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário