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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

"Ópera na tela" vem a Curitiba integrar a Oficina de Música

Prefeitura Municipal de Curitiba informa, em 05/01/10



Um telão no interior do Paço da Liberdade Sesc Paraná vai levar ópera ao público da 28ª Oficina de Música de Curitiba. As exibições que já aconteceram no Rio de Janeiro, Manaus, Belém e São Paulo, durante o Festival Ópera na Tela, trazem a Curitiba, entre os dias 11 e 16 de janeiro, alguns títulos inéditos no país. A programação, que foi integrada à Oficina 2010, é composta de adaptações de ópera para o cinema e também de gravações para a TV de grandes espetáculos de ópera, montados em palcos europeus, além de documentários e filmes que abordam o universo operístico.
Montagens atuais - Os organizadores da Oficina e do Festival Ópera na Tela se preocuparam em proporcionar aos participantes o contato com a atualidade lírica mundial. "O festival tem como prioridade contribuir para a democratização da ópera, que se transformou, por equívoco, numa arte reservada à elite. É muito bom dividir a experiência do Ópera na Tela na Oficina de Música em Curitiba", comenta Christian Boudier, diretor do festival.
O programa foi montado em parceria com o canal cultural franco-alemão Arte, que fez a captação de audiovisuais de óperas e balés recentes. "É uma oportunidade valiosa de assistir a companhias renomadas da Europa", afirma Nikola Matevski, produtor cultural da área de cinema do Paço da Liberdade.
Com entrada gratuita o festival oferece uma ocasião rara ao público de ser tocado pela magia da ópera, um gênero, na sua concepção inicial, que é dirigido a uma ampla audiência como espetáculo visual e lúdico. É essa tradição popular que se pretende reatar na Oficina de Música.
Coreografia de Pina Bausch - Entre os destaques da programação está a sessão dupla que acontece no dia 16, com a exibição das óperas "Orfeu e Eurídice" e "Dido e Aeneas. Ópera de Christoph Willibald Glück, "Orfeu e Eurídice", a ser exibida no telão às 20h30, foi transformada nesta versão em ópera-balé. A coreografia de Pina Bausch mostra como a obra ainda é intrinsecamente contemporânea. A coreógrafa coloca lado a lado, no palco, cantores e bailarinos. Dois Orfeus, duas Eurídices, uma voz que ganha corpo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

“A internet serve para ataques duros a oponentes políticos"

Gazeta do Povo, em 05/01/10

Entrevista a Afonso Albuquerque, professor do curso de Estudos de Mídia da Universidade Federal Fluminense
O uso da internet será a novidade nas eleições deste ano. Isso todo mundo sabe. O que não se sabe ainda é como políticos poderão alavancar suas candidaturas pela rede. O cientista social Afonso Albuquerque, professor do curso de Estudos de Mídia da Uni­­­versidade Federal Flu­­minense (UFF), afirma que a internet vai possibilitar que os concorrentes desfiram ataques duros a seus oponentes. Isso porque, segundo ele, a rede é menos regulamentada que outros meios de comunicação.

Albuquerque considera que o marketing político ainda tem dificuldades em lidar de forma eficiente com a rede. Nesse sentido, adverte, a primeira coisa que políticos precisam entender é que na internet é impossível tentar controlar até mesmo as próprias campanhas. “A internet não é o espaço dos candidatos, mas dos apoiadores das campanhas.” Assim, não querer controlar a rede é um pressuposto para o uso eficiente do meio.
Segundo ele, a internet permite produzir dinâmicas diferentes de influência junto ao eleitorado. “A internet é aberta ao debate. Contribui para reafirmar ideias”, afirma o professor. “A grande questão é que a lógica da internet é rigorosamente distinta daquela que o marketing se acostumou a explorar.” O professor entende também que o novo meio torna possível distribuir material de campanha de forma barata, o que retira controle da mídia tradicional.
Albuquerque vem fazendo análise de propaganda eleitoral desde o pleito de 1989, quando Fernando Collor de Mello derrotou o atual presidente da Re­­­pública, Luiz Inácio Lula da Silva. Na avaliação de Albu­­­querque, as campanhas estão menos ousadas do que já foram, o que pode não ser a melhor es­­­tratégia para candidatos que não estão tendo bom desempenho em suas campanhas.
O senhor analisa campanhas eleitorais desde o período da redemocratização. O que mudou nesses 20 anos?
Há mudanças de todos os tipos. A eleição de 1989 foi muito particular, dotada de um caráter emocional muito grande. Mas nesses 20 anos a dinâmica de campanha mudou bastante. O primeiro aspecto refere-se à judicialização da política. Hoje a Justiça Eleitoral interfere bastante. A eleição de 1989, porém, era muito pouco regulamentada. Há atualmente um excesso de regulamentação. Uma segunda questão diz respeito às novas tecnologias. Hoje a televisão e o rádio não dominam mais de forma absoluta o universo das campanhas. Existe a internet, que na verdade é um meio genérico, pois possibilita um conjunto de ferramentas que operam comunicação mediada por computador, ou, por celular. Mas a internet hoje está claramente além da compreensão de marqueteiros e agentes políticos.
Para ganhar a eleição, o que importa mais: programa de governo elaborado por partidos ou as campanhas políticas?
Não acho que as campanhas sejam superpoderosas como se costuma atribuir a elas. Não acho que marketing político é um espaço de mágicas, de pessoas que conhecem profundamente o seu trabalho e podem mudar campanhas. Há muito pouca pesquisa sobre o trabalho do marketing político. A rigor não conheço nenhuma no Brasil. Fiz um estudo que indica que o marketing político está industrializado. Hoje o objetivo é fazer uma campanha “decente”. A campanha de 1989 foi muito mais ousada que as mais recentes. A de Collor e do Lula em 1989 foram muito bem sucedidas nesse sentido, pois permitiram valorizar os candidatos. Hoje as pesquisas mostram que um candidato vai mal e, mesmo assim, não se muda o foco do marketing político. Eu tenho a impressão que, para candidatos que vão bem em pesquisas não vale a pena fazer campanhas ousadas. Mas acredito que para o candidato que está mal em pesquisas eleitorais tem momentos que o melhor é arriscar.
Com tantas opções para desviar a atenção, as pessoas assistem horário eleitoral gratuito?
Sim. Comparado com outros países assistem bastante. Mas quando se toca nesse assunto há expectativas exageradas. As pessoas não assistem todos os dias. Mas ainda assim assistem. Para ter argumentos e conversar sobre política. Não acredito no poder de convencimento da televisão. Acho que os eleitores são muito mais convencidos por meio de diálogos do que pela televisão. Nesse sentido você tem a internet, que é aberta ao debate e ao reforço de opiniões. A internet serve muito para reafirmar ideias. É um espaço de socialização. A grande questão é que a lógica da internet é rigorosamente distinta da que o marketing se acostumou a explorar. Por esse motivo, acho que temos uma tendência de fortes mudanças.
O que muda com a internet? Como ela será usada nas eleições de 2010?
O eixo das campanhas mudou. A internet deve ter um impacto significativo, mas talvez seja difícil de medir. Há poucas pesquisas sobre como será. A internet sendo um meio menos regulamentado serve para ataques duros aos oponentes. Permite produzir dinâmicas de influência junto aos eleitores diferente de outros meios. Outro ponto é que a internet “desoficializa” o espaço da campanha. Isso já aconteceu nos Estados Unidos no ano passado. O espaço dos blogs não é o espaço dos candidatos, mas dos apoiadores de campanhas. É preciso considerar também que a distribuição de material audiovisual de campanha foi muito barateado com a internet. Hoje é possível produzir material com muito pouco recurso. Isso tira o controle da campanha tradicional, que é pouco apta para dar conta desses novos elementos.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Curitiba sedia em janeiro reunião da ONU sobre cidades e biodiversidade

Prefeitura Municipal de Curitiba informa, em 29/12/09

Algumas das maiores autoridades ambientais do planeta estarão na capital paranaense de 6 a 9 de janeiro para a segunda Reunião de Curitiba sobre Cidades e Biodiversidade, organizada pelas Nações Unidas. Entre as autoridades, o argelino Ahmed Djoghlaf, secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, o biólogo e documentarista canadense Jean Lemire e a sul-africana Kobie Brand, diretora do Conselho Internacional para as Iniciativas Ambientais Locais.

O evento é preparatório para a Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica (COP 10) da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nagoya, no Japão, em outubro de 2010. As discussões e fóruns servirão de base para a definição de um Plano de Ação sobre a Biodiversidade dentro do Contexto Urbano.
Será o primeiro grande encontro internacional sobre meio ambiente após o encerramento da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), em Copenhague, na Dinamarca. "Vamos avançar nas discussões sobre biodiversidade urbana e cidades sustentáveis, tema que será levado à próxima COP, em Nagoya, no Japão", explica o prefeito de Curitiba, Beto Richa, que abrirá a reunião. O encontro na capital também marcará o início das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade.
A indicação de Curitiba para sediar a convenção partiu de Ahmed Djoghlaf, secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU. Já confirmaram presença 43 autoridades de 16 países, entre elas, o ministro do Desenvolvimento de Cingapura, Mah Bow Tan, e a secretária do Meio Ambiente do México, Martha Delgado Peralta. O Brasil será representado por Izabella Teixeira, secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente.
2ª Reunião de Curitiba sobre Cidades e Biodiversidade, organizada pela ONU
6 a 9 de janeiro
Parque Barigui, Curitiba
2010 - Ano Internacional da Biodiversidade
O ano de 2010 foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2006 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Biodiversidade pode ser definida como a "variabilidade entre os organismos vivos de todas as origens, incluindo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte; compreende a diversidade dentro de cada espécie, entre as espécies e dos ecossistemas".
As questões de biodiversidade estão ligadas ao nosso dia a dia tanto na forma de sobrevivência, com alimentação e água, até questões culturais. Os seres humanos partilham o planeta com 13 milhões de espécies vivas distintas, onde estão incluídas plantas, animais e bactérias, das quais somente 1,75 milhões possuem nome e estão classificadas.

Urbs lança edital da primeira licitação

Prefeitura Municipal de Curitiba informa, em 29/12/09

A Urbs, Urbanização de Curitiba S/A lançou nesta terça-feira (29) o edital de licitação da operação do transporte coletivo urbano no município de Curitiba. O edital tem mais de cinco mil folhas, está disponível no site da Urbs e determina a data de 25 de fevereiro de 2010 para entrega de propostas das empresas interessadas. Podem participar da licitação empresas ou consórcio de empresas, nacionais, com experiência na operação de transporte urbano.

"Este é um momento histórico para Curitiba. Estamos realizando a primeira licitação de um sistema que funciona há mais de 50 anos, o que exigiu um extremo cuidado na elaboração do edital", afirmou o prefeito Beto Richa.
O presidente da Urbs, Marcos Isfer explicou que a licitação será feita de acordo com a combinação de proposta técnica e menor custo levando em conta a qualidade do serviço a ser prestado. "O atendimento de qualidade ao usuário é questão essencial", disse Isfer.
A licitação, na modalidade Concorrência (005/2009), prevê a operação de todas as linhas de transporte coletivo de Curitiba. São 250 linhas do sistema principal e 52 complementares - Linha Turismo e Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial (Sites). São do sistema principal as linhas Expresso, Direta (Ligeirinho), Interbairros, Troncais, Alimentadoras, Convencionais e Circular, divididas em três lotes. No total, é previsto o atendimento, em dias úteis, de 1.836.704 passageiros, com uma frota operante de 1.399 ônibus. O sistema tem 21 terminais e 315 estações tubo.
A licitação prevê outorga de concessão onerosa de R$ 252 milhões, com prazo de concessão de 15 anos renováveis por mais dez anos desde que sejam feitos investimentos relevantes em bens reversíveis ao sistema de transporte coletivo de Curitiba.
Entre as obrigações das empresas que vierem a operar o sistema, constam a melhoria da velocidade média operacional, melhoria do conforto, a busca de inovações tecnológicas priorizando o meio ambiente e o bem estar do usuário; capacitação de seus funcionários; e utilizar biocombustível em níveis superiores ao mínimo estabelecido pelo governo federal.
Nova etapa ? "Estamos vivendo um novo tempo no transporte coletivo em Curitiba", afirma o presidente da Urbs, Marcos Isfer. Esta nova etapa do transporte urbano da cidade, lembra Isfer, começou em 2005 com a criação, pelo prefeito Beto Richa, da Comissão de Estudos Tarifários, o primeiro passo para a elaboração da nova lei do transporte (Lei Municipal 12.597/2008), com novo regulamento do setor.
Com a promulgação da lei, em abril deste ano foi feita audiência pública que contou com cerca de 400 participantes e garantiu a participação popular nas diretrizes que norteariam a elaboração do edital que está sendo lançado agora.
Referência internacional em transporte coletivo, Curitiba, a partir de 2005, interferiu também no barateamento da tarifa de ônibus. O prefeito Beto Richa surpreendeu os curitibanos ao criar, em janeiro de 2005, a tarifa especial de domingo, a R$ 1,00, rapidamente apelidada pelos curitibanos de domingueira. O resultado imediato foi que o número de passageiros pagantes passou de 280 mil para 400 mil por domingo.
Ainda no início de 2005 Curitiba daria mais um exemplo ao país ao reunir prefeitos de capitais e grandes cidades para buscar soluções conjuntas que permitissem a redução dos custos do transporte e, em consequência, da tarifa. Do encontro resultou a Carta de Curitiba, entregue posteriormente pelo prefeito Beto Richa ao presidente Lula. Por sugestão do prefeito curitibano um dos itens colocados no debate - e incluídos na carta - foi a desoneração dos insumos do setor, como óleo diesel. Para dar o exemplo, em junho de 2005 o prefeito baixou a tarifa do transporte, então de R$ 1,90 para R$ 1,80.
Investimentos - Uma série de investimentos foram feitos diretamente no transporte coletivo de Curitiba nos últimos anos. Só no programa de transporte urbano (Linha Verde e binários) foram investidos US$133 milhões. A renovação da frota representa investimentos de R$ 300 milhões.
Curitiba ganhou neste período a primeira linha de ônibus Expresso dos últimos 20 anos, a Pinheirinho-Carlos Gomes e também a primeira ampliação nas duas últimas décadas do sistema de canaletas com a construção, numa primeira etapa, de 9km de via exclusiva do ônibus, na Linha Verde, permitindo a integração dos alimentadores que antes apenas atravessavam a antiga BR.
Quatro grandes binários - Mario Tourinho, avenida Brasília, Santa Bernadethe e Capão da Imbuia/Hauer transformaram quase 20 quilômetros de ruas em vias de mão única, com capacidade viária 50% maior, melhorando o fluxo do trânsito e abrindo caminho para 72 linhas de ônibus em 14 bairros.
Dos 21 terminais de transporte da cidade, 19 foram reformados, o do Cabral está em obras (feitas pelo governo do estado, com projeto da Prefeitura, em contrapartida à integração do terminal Guaraituba, de Colombo) e, com projeto pronto, a Prefeitura vem negociando recursos para reconstrução do terminal Capão da Imbuia.