Data: 29/10/2009 - 20:29:50
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Vereador Zé Maria debate educação especial
Data: 29/10/2009 - 20:29:50
Fiep sedia 2ª edição do Global Forum América Latina
Para ler mais sobre a programação do evento clique no link http://www.ufpr.br/adm/templates/index.php?template=2&Cod=5700
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Contra vandalismo, Urbs propõe detenção e ressarcimento de prejuízos
http://www.curitiba.pr.gov.br/publico/noticia.aspx?codigo=17797&Contra-vandalismo%2c-Urbs-prop%c3%b5e-deten%c3%a7%c3%a3o-e-ressarcimento-de-preju%c3%adzos
Renata Bueno apoia projeto popular que regulamenta pedágios no país
Vereadora Renata Bueno repudia as declarações do governador Requião
Sob a direção de Guto Pasko, comunidade lança filme em Loanda
Guto Pasko: A Heroína
Mais informações poderão ser obtidas no site do projeto www.vled.com.br
Curitiba sedia o 7º Congresso Latino Americano de Direito Florestal
Para maiores informações clique no link " 7° congresso Latino Americano de direito Ambiental" da coluna Eventos, Cursos e Concursos, ao lado
Evento em Curitiba discute o sistema carcerário
Impasse impede solução para o lixo da Grande Curitiba
Direitos Humanos: Uma questão de princípios.
Por
Arione Pereira (*)
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
UFPR promove encontro sobre Letramento - II encontro de Educadores e II Jornada Paranaense
Professores alfabetizadores das redes municipal e estadual, estudantes universitários e profissionais da área do ensino estarão reunidos até sexta-feira para tratar sobre o letramento – o aprendizado através da leitura – e formas de manipular a leitura em sala de aula. A programação inclui oficinas, mesas-redondas e conferências com a presença de professores da UFPR, Unicamp, Universidade de Lyon-2, da França e da Associação Francesa pela Leitura. Como parte do calendário do Ano da França no Brasil, o evento trata das formas de aprendizado priorizando a leitura, seja na língua materna ou no aprendizado de outras línguas. Entre os temas de oficinas, estão a leitura para surdos e leiturização através de literatura infantil. Já as mesas-redondas, terão desde letramento e língua estrangeira até leitura e inclusão social. As oficinas, mesas-redondas e conferências proferidas em francês terão tradução. As atividades do evento serão desenvolvidas no complexo da Reitoria da UFPR, na Secretaria Municipal de Educação e no Colégio Estadual do Paraná. A realização é do setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, através dos departamentos de Letras Estrangeiras Modernas e Psicologia, do Centro de Línguas e do Núcleo de Psicologia, Educação e Trabalho. São apoiadores do evento a Fundação Araucária do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação, a Prefeitura Municipal de Curitiba e o Serviço Social da Indústria (Sesi) e parceiros a Associação Francesa pela Leitura, a Universidade Lyon-2 e a Universidade Estadual de Campinas. Mais informações pelos telefones 3360-5183 e 3310-2743. Lais Murakami
Prefeitura investe R$3 milhões em novos Centros de Esporte
A Prefeitura de Curitiba abriu nesta terça-feira (27) concorrência nacional para construção de dois Centros de Esportes e Lazer, um campo de futebol e um ginásio de esporte no Bairro Alto, onde serão investidos mais de R$ 3 milhões. Os novos equipamentos vão ampliar a rede de atendimento da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, que hoje conta com 28 unidades espalhadas pela cidade, criando 3,5 mil novas vagas.
"Os novos equipamentos democratizam o acesso à atividade física, que é importante para a melhoria da qualidade de vida dos curitibanos", afirma o secretário municipal do Esporte e Lazer, Rudimar Fedrigo.
O edital deve ser adquirido pessoalmente na Secretaria Municipal de Obras, na rua Emílio de Menezes, 450, em Curitiba, por R$ 70,00. As propostas serão protocoladas até às 9 horas do dia 3 de dezembro, sendo que a abertura dos envelopes acontecerá na mesma data. As obras irão começar no início de 2010.
EquipamentosO maior investimento é na construção de um ginásio coberto na Praça Pedro de Almeida, no Bairro Alto. O ginásio contará com quadra esportiva, vestiários e espaços de ginástica. A praça também passará por revitalização, com recuperação das quadras de futebol de areia e de vôlei de areia.
Porém a maior transformação na praça Pedro de Almeida será no campo de futebol amador. Instalado ao lado da praça, o campo será reformado e poderá ser usado em atividades sócio-educativas. Serão investidos em todas estas obras R$ 1,95 milhão, que são recursos de emendas parlamentares dos deputados federais Afonso Camargo e Airton Roveda e do senador Osmar Dias.
Outra obra importante é a construção do Centro de Esporte e Lazer Uberaba, na rua Senador Roberto Glaser, 359. Quando pronto, serão oferecidas aulas de alongamentos, atividades físicas para terceira idade, iniciação esportiva, entre outras atividades. O Centro terá capacidade de atender mais de mil pessoas por dia. Esta obra conta com recursos de emenda parlamentar do deputado federal Afonso Camargo.
Outras duas obras serão construídas no Cajuru, com recursos de emendas parlamentares do deputado federal Gustavo Fruet. No Parque dos Peladeiros, será montada uma quadra oficial de futebol amador. O equipamento será usado para competições da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer ou emprestado para os campeonatos dos times amadores da cidade.
Perto do Parque dos Peladeiros, será construído um Centro de Esporte e Lazer no Parque Linear do Cajuru. Este espaço terá aulas de alongamentos, atividades físicas para terceira idade, iniciação esportiva, entre outras atividades. O Centro terá capacidade de atender mais de 500 pessoas por dia.
Licitação de espaços esportivosCentro de Esporte e Lazer Parque Linear CajuruInvestimento: R$ 162.500,00Centro de Esporte e Lazer UberabaInvestimento: R$ 758.833,33Ginásio de Esporte Praça Pedro de Almeida e reforma de campo de futebolInvestimento: R$ 1,95 milhãoCampo Municipal de Futebol Parque dos Peladeiros Investimento: R$ 162.500,00
Cinco novas exposições em Curitiba
A partir de amanhã, o público curitibano poderá visitar cinco novas exposições, que serão lançadas hoje, às 19h, no Solar do Barão. As mostras, que abrangem várias linguagens de artes plásticas expressas em suportes variados, ocupam os espaços do Museu da Gravura e do Museu da Fotografia. O período de visitação, cuja entrada é franca, se estende até o dia 21 de fevereiro de 2010. Nos espaços do Museu da Gravura estão as mostras O corpo na cidade performance em Curitiba, que também ocupa o Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro, Defórmicas e Pra que, da artista Eliane Prolik, e 30 anos na Fundação Cultural de Curitiba, da gravadora Denise Roman.Já as salas do Museu da Fotografia abrigam as mostras Formas e arquitetura e Preservação da natureza o desafio contemporâneo, com curadoria de Nilza Procopiak e que reúne fotografias pertencentes ao acervo municipal. De acordo com a coordenadora do Solar do Barão, Simone Landal, fazer o lançamento simultâneo de diversas mostras faz parte da política do espaço, que há alguns anos mantém isso como estratégia.
“Apesar de o interesse específico que as pessoas possam ter para uma única exposição, essa política acaba ampliando as referências do cada espectador com as mostras paralelas”, afirma.Dentre as mostras, Simone chama a atenção para O corpo na cidade performance em Curitiba, que é resultado de pesquisa do curador Paulo Reis, sobre trabalhos realizados na capital paranaense desde a década de 1970. “Essa mostra não se limita apenas na constituição de um aspecto documental, mas também conta com a riqueza visual”, afirma Simone.Segundo o curador Paulo Reis, a exposição faz um primeiro levantamento das ações performáticas que se realizaram nas últimas três décadas e, com isso, produzir uma reflexão artística e histórica sobre essas pesquisas de linguagens.
A iniciativa, que contou com a colaboração de vários artistas, permitiu reunir documentos, vídeos, fotos, jornais, convites, catálogos e publicações, com o objetivo de estabelecer contato entre épocas e contextos distintos, além de dar visibilidade a trabalhos artísticos pouco mostrados ou mesmo esquecidos da nossa memória histórica.
“O trabalho é resultado de uma pesquisa que durou cerca de dois anos. É uma forma de mapear o que ainda não estava mapeado”, diz o curador. Segundo Paulo Reis, a ideia é integrar exposições e listar fontes de trabalho com estudantes e pesquisadores de arte. “A exposição também retrata a mudança da arte que acompanhou os momentos específicos da história paranaense”, afirma.Simone Landal também ressalta a qualidade das exposições Defórmicas e Pra que, com obras que vêm sendo desenvolvidas há dois anos e que constarão de um catálogo, a ser lançado no decorrer da mostra.
“Em Defórmicas, a artista mostra fórmicas coloridas na constituição do espaço. Já em Pra Que, ela usa placas similares as de automóveis que, com palavras, constituem possíveis narrativas”, relata Simone.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
4° Conferência Municipal de Curitiba abre inscrições
A Prefeitura disponibiliza a comunidade para a realização das inscrições pontos de acesso gratuito à internet nos Faróis do Saber, Comunidade Escola e Administrações Regionais. As inscrições serão aceitas até o dia 9 de novembro, às 18 horas. A conferência acontecerá no CIETEP - Centro de Inovação, Educação, Tecnologia e Empreendedorismo do Paraná, no Jardim Botânico.
Convocada através de decreto municipal, a Conferência da Cidade de Curitiba faz parte da primeira fase do processo que envolve as conferências estaduais e a nacional. Ela está na sua quarta edição e tem como lema "Cidade para todos e todas com gestão democrática, participativa e controle social", e como tema "Avanços, Dificuldades e Desafios na Implementação da Política de Desenvolvimento Urbano".
O evento é promovido pela Prefeitura Municipal de Curitiba, Ippuc - Institituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba e Concitiba - Conselho da Cidade de Curitiba, e tem apoio do Sinduscon - Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná e Sistema FIEP - Federação das Indústrias do Paraná.
SeminárioComo evento prévio será realizado no dia 5 de novembro o Seminário Preparatório da 4ª Conferência Municipal da Cidade de Curitiba, às 14 horas, no auditório do Sinduscon - Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná. A participação é gratuita e aberta a todos interessados, sem necessidade de inscrição prévia.
Informações e inscrições4ª Conferência Municipal da Cidade de Curitiba
Projeto do vereador Zé Maria prevê 10% da frota de locadoras aos deficientes
Nesta terça-feira (27), os vereadores devem votar projeto de lei que institui que as locadoras de veículos tenham 10% de sua frota com câmbio automático para beneficiar portadores de deficiência. A proposta é do vereador Zé Maria (PPS). Ele acredita que a medida proporcionará maior facilidade de locomoção para estas pessoas, que atualmente têm grande dificuldade de locar um automóvel. Assim como este projeto de lei, existem vários outros que estão em trâmite na Casa e que pretendem facilitar a vida de deficientes na cidade.O vereador Zé Maria é um dos parlamentares que mais propõe melhorias para a qualidade de vida destas pessoas. Um outro projeto proposto por ele está em trâmite na Câmara e dispõe sobre a instalação de sinalização tátil, sonora e visual, nas dependências dos prédios em que funcionam órgãos municipais, para possibilitar acessibilidade aos deficientes visuais e auditivos. O vereador Emerson Prado (PSDB) também tem uma proposta tramitando na Câmara que dispõe sobre a obrigatoriedade de local preferencial nas praças de alimentação, para deficientes, idosos e gestantes em centros comerciais, shopping centers, hiper e supermercados.O vereador Algaci Tulio (PMDB) propõe que o carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) seja confeccionado em braile, para pessoas que solicitarem este benefício à prefeitura. “É dever do poder público proporcionar os meios adequados para facilitar o acesso e a integração das pessoas portadoras de necessidades especiais, em todos os setores da sociedade”, justifica Algaci.A proposta do vereador e presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), é ainda mais ampla. O projeto dispõe sobre o fornecimento de faturas de serviços em linguagem braile, por parte das empresas concessionárias de serviços públicos. “Esta proposição visa proporcionar maior comodidade aos deficientes visuais em seu dia a dia. Medidas simples como o recebimento da conta mensal em linguagem braile podem significar grandes avanços rumo à inclusão total das pessoas com deficiência”, diz Derosso.
Comissão de Direitos Humanos vai se reunir nesta quarta-feira
A Comissão Especial de Direitos Humanos para Estudo e Aplicação dos 8 Objetivos do Milênio na Cidade de Curitiba vai se reunir nesta quarta-feira (28). O encontro, marcada para as 10h, terá a participação de Aparecido Almeida Correia, secretário executivo da Uvepar (União dos Vereadores do Paraná).O vereador de Juranda e presidente da Uvepar, Bento Batista da Silva, tinha confirmado presença na reunião. Entretanto, o parlamentar estará, nesta semana, no interior do Estado, organizando encontro de vereadores e sociedade organizada. O evento será em Campo Mourão, na sexta-feira (30). “Buscamos a integração entre os vereadores e segmentos da sociedade organizada para que a população tenha participação mais efetiva no processo legislativo”, explica Bento da Silva.A presidente da comissão especial, vereadora Renata Bueno (PPS), que teve proposta de instalação de comissão municipal aprovada, deve discutir a criação e aplicação dos 8 objetivos do milênio, que incluem, entre outras questões, a educação básica de qualidade para todos, redução da mortalidade infantil e igualdade entre os sexos.
Bolsa Família e a queda na escolarização
Levantamento feito com base no Pnad revela que no grupo de 7 a 14 anos, matrículas baixaram em 8 das 27 unidades da federação
Um levantamento feito pela reportagem com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE mostra resultados aparentemente contraditórios para o Bolsa Família em 2008, na comparação com 2007. Na faixa de 15 a 17 anos, incluída no benefício a partir do ano passado, a taxa de escolarização cresceu de 1 a 7,4 pontos em 20 estados e só recuou em 3. No grupo de 7 a 14 anos, porém, 8 das 27 unidades da Federação viram cair seu porcentual de matriculados em até 1,1 ponto.
No agrupamento mais velho, cresceram mais de quatro pontos Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Piauí, Sergipe e Minas. No grupo mais jovem, perderam estudantes o Distrito Federal, Santa Catarina, Goiás, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí e Pernambuco. Uma das condições para integrar o programa, que oficialmente completou seis anos no dia 20, é a frequência escolar.
No Sul, Santa Catarina perdeu estudantes jovens
“A mudança das condicionalidades do Bolsa Família é um foco que a gente precisa abordar”, defende a coordenadora de Avaliação Educacional do Distrito Federal, Gláucia Guerra. A capital federal tem problemas de estado pobre, perdendo alunos nos dois grupos etários no período – só Rio Grande do Norte também está nessa situação. Segundo a Pnad, o DF registrou menos 0,2 ponto porcentual de matrícula na faixa de 7 a 14 anos, passando de 98,2% para 98%. Na faixa seguinte, a queda foi de 87,6% para 87,4%.
A defesa de Gláucia de modificações nas condições para ingresso e permanência no Bolsa Família se assemelha à do diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS-FGV), Marcelo Néri. “As condicionalidades do programa ficaram mais obsoletas.”
Ele sugere incluir indicadores de desempenho e prêmios, como cadernetas de poupança, para os estudantes. O procedimento foi adotado em Nova York, onde um programa semelhante ao brasileiro foi atrelado ao avanço escolar dos beneficiários. Néri esclarece, porém, que não defende o estabelecimento de uma nota de corte para todos os alunos. “Se fizer a avaliação só pela nota, vai penalizar os pobres, porque 80% do desempenho é dado pelo background familiar, e esses jovens vêm de famílias com baixa escolaridade.”
As diferenças de resultados dos dois grupos etários do programa, no ano passado, são acentuadas, embora especialistas recomendem cautela na comparação. A escolarização de 7 a 14 anos já se situa em patamar muito alto – o estado com menor taxa, Alagoas, tem 95,9%, segundo a Pnad.
Em contraste, entre os jovens de 15 a 17 há mais espaço para crescer: neles, nenhum estado bateu os 90%, e o que tem menor taxa, Rondônia, mesmo crescendo 1,7 ponto porcentual, foi a 76%, ou seja, ainda tem um em cada quatro jovens desse grupo fora da escola.
No agrupamento mais jovem, apenas nove estados cresceram de 0,5 a 1,1 ponto: Tocantins, Pará, Amapá, Rondônia, Rio Grande do Sul, Amazonas, Acre, Bahia e Mato Grosso do Sul. Nacionalmente, as duas faixas cresceram de 97,6% a 97,9% e de 82,1% a 84,1.
A secretária nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social, Lúcia Modesto, atribui o aumento na escolarização dos jovens de 15 a 17 anos à chegada do Bolsa Família a essa faixa. Ela afirma que o recuo na faixa de 7 a 14, pode ser devido a variações nas amostras da Pnad, ou seja, uma questão de medição.
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Governo Federal vai cobrar de prefeituras recursos para conselhos tutelares
Conselho é responsável por garantir direitos de crianças e adolescentes. Resolução que exigirá cessão de infra-estrutura será editada neste ano
O papel das prefeituras em relação aos conselhos tutelares está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os conselhos tutelares são os responsáveis nos municípios por garantir os direitos de crianças e adolescentes, denunciando maus tratos, por exemplo, ou assegurando vagas em creches, entre outras atribuições.
De acordo com a subsecretária, uma resolução a ser editada ainda neste ano vai prever punição às prefeituras que se omitirem. No começo do ano que vem, afirmou, será enviado ao Congresso um projeto de lei que unificará as regras de funcionamento dos conselhos tutelares, diferentes de acordo com a região do país.
Na avaliação do governo, a falta de estrutura dos conselhos tutelares prejudica a implantação de políticas públicas e a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.
O artigo 134 do ECA é genérico e diz que "constará da lei orçamentária municipal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar".
A nova resolução vai determinar quais são esse recursos, que passarão a ser exigidos das prefeituras. Também vai prever que as prefeituras sejam acionadas na Justiça caso não cumpram.
A minuta da resolução, que foi parcialmente votada no começo deste mês e cuja votação será concluída no próximo mês, está disponível para consulta pública. É possível enviar contribuições pelo e-mail conanda@sedh.gov.br até o dia 12 de novembro.
Caso real
Na cidade de Rolim de Moura, em Rondônia, a falta de estrutura é um problema real, segundo a conselheira Rose Mara Nascimento.
"Aqui na nossa cidade é bem o retrato do Brasil. Embora a lei diga que o município tem a obrigação de manter o conselho, isso é coisa que mal acontece. Nossa sala é de madeira, nosso computador não pega nem pen drive. Se precisa atender alguém, não tem privacidade. E são casos delicados, de estupro, maus tratos. A pessoa não fica à vontade de falar porque [a parede] é de madeira e se ouve tudo do outro lado", conta Rose Mara.
Para ela, muitos municípios não dão estrutura para os conselhos porque "bate de frente" com a administração. "A gente vai garantir direitos, representar saúde. Vira aquela briga. Só que eles mantêm na medida do possível, só para não deixar de existir."
Rose Mara diz, porém, que, após uma "briga", o Conselho Tutelar na cidade vai ganhar uma sede que ainda começará a ser construída. "A gente luta bastante aqui. Mas a falta de estrutura é problema em várias cidades. A gente participa de encontro com conselheiros de todo país, e a reclamação é a mesma."
Reclamação frequente
A subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Carmem Oliveira, que faz parte do Conanda, afirma que as reclamações são frequentes.
"A situação dos conselhos tutelares nos municípios é dramática. A estrutura de trabalho não favorece. Está posto no estatuto (ECA) que o conselho deve ser mantido pela prefeitura e o gestor faz a leitura de que se disponibilizar uma sala está bom."
Carmem afirma que há casos de conselhos que não têm carro para fazer visitas às famílias. "Quando se consegue carro, vem uma viatura da polícia, o que confunde [a ação do conselho tutelar] com uma intervenção policial."
A subsecretária diz ainda que a resolução traz mudanças mais simples, que não implicam grandes gastos. "O conselheiro tutelar vai poder dizer: 'Eu preciso de um carro porque isso está na resolução do Conanda'."
Para mudar questões mais complexas, como o sistema de eleição dos conselheiros e estabelecimento de um piso salarial, o governo enviará, segundo Carmem, um projeto de lei ao Congresso Nacional no início de 2010.
"Cada cidade faz eleição em uma época e assim fica difícil pensar em uma capacitação em nível nacional. Um conselho entra num mês, outro no outro [mês]. A ideia é termos uma data nacional e que o processo seja regulado pela Justiça Eleitoral
Um dia com Bakun, parte II
Saiba mais sobre a vida e a obra de Miguel Bakun
1909 – Nasce em 28 de outubro, em Mallet, sul do Paraná.
De 1926 a 1930 – Aos 17 anos, alista-se na Escola de Aprendizes da Marinha, em Paranaguá. Em 1928, em estágio na Ilha de Villegaignon (RJ), conhece José Pancetti, então cabo da Marinha e pintor de convés. Os dois futuros artistas desenham juntos pequenos esboços. Devido a uma queda do alto do mastro do navio, recebe baixa e passa a receber pensão da Marinha. Muda-se para Curitiba, onde desenvolverá sua produção artística .
De 1931 a 1938 – Trabalha como fotógrafo ambulante, executa anúncios comerciais, letreiros e decorações de interiores. Dedica-se à pintura como autodidata. Em 1938, casa-se com Teresa Veneri, viúva de um militar, com três filhos de seu primeiro casamento.
1939 – Viaja para o Rio de Janeiro para tentar se estabelecer profissionalmente, onde reencontra Pancetti.
1940 – De volta a Curitiba, participa de ateliê coletivo cedido a vários artistas pela prefeitura, o que estimula sua produção. Desde então, passa a produzir intensamente e recebe inúmeros prêmios em salões estaduais e nacionais.
1963 – Angustiado e em depressão, suicida-se em 14 de fevereiro, aos 53 anos
Centenário do Nascimento de Miguel Bakun. Hoje, às 10h30: Solenidade Póstuma Cemitério Municipal de Curitiba (Praça Padre João Sotto Maior, s/n.°). Às 16 horas: apresentação Capela de Banduristas Fialka do Grupo Folclórico Poltava e lançamento do Museu Virtual Miguel Bakun. Casa Andrade Muricy (Al. Dr. Muricy, 915). Às 18 horas: exibição do filme O Autorretrato de Bakun.Casa Andrade Muricy (Al. Dr. Muricy, 915 – Centro). Todos os eventos têm entrada franca
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Um dia com Bakun, parte I
Artista paranaense, que comemoraria 100 anos hoje, é relembrado com música, filme e exposição em museu
O Paraná foi a principal motivação para o artista paranaense Miguel Bakun. Pinheiros, cafezais, lagos e paisagens diversas ganhavam nova vida com sua paleta de cores quase invariável – que se tornou uma de suas características mais marcantes. Após 46 anos de sua morte – Bakun suicidou-se em 14 de fevereiro de 1963 –, o pintor e sua obra voltam dialogar com a capital do Paraná. A Secretaria de Estado da Cultura (Seec), por meio da Coordenadoria do Sistema Estadual de Museus (Cosem), promove uma série de atividades para celebrar o centenário de nascimento do artista.
Os eventos começam às 10h30 de hoje, com uma solenidade póstuma no Cemitério Municipal de Curitiba e visita ao túmulo do paranaense. O Coral da Paróquia Ucraíno também celebra uma missa em rito bizantino – Bakun nasceu em Mallet, no sul do estado, e era descendente de ucranianos.
Para registrar eternamente a obra de um dos maiores artistas do expressionista, às 16 horas, na Casa Andrade Muricy, será lançado o Museu Virtual Miguel Bakun, vinculado à rede do Sistema Estadual de Museus do Paraná. Durante o evento, o grupo folclórico ucraniano Poltava apresenta um espetáculo musical com bandurista, instrumento típico eslavo. O museu pode ser acessado a partir do site http://www.cultura.pr.gov.br.
Eternização
Segundo Rosemeire Odahara Graça, coordenadora de projetos especiais da Seec, o espaço na internet servirá para popularizar o acesso às obras do pintor. “Com o museu virtual, vamos permitir que pessoas que não falem a língua portuguesa tenham acesso à obra de Bakun. Essa informação artística ultrapassa não só o território do Paraná, mas do Brasil e chega em um nível universal”, explica Rosemeire.
Toda a fase de produção de Bakun estará representada. O período áureo – décadas de 1940 e 1950 – será destaque e a divulgação via internet é um possível caminho para que mais telas sejam divulgadas ou até reencontradas. “Há obras espalhadas, com outros colecionadores particulares”, diz a coordenadora, também professora da Faculdade de Artes do Paraná.
A inserção de parte da obra do artista em um museu virtual também garante, sob um aspecto, sua eternização. “Seria muito sério se acontecesse com o acervo de Bakun o que houve com a obra de Oiticica. Ele, [Hélio Oiticica] era um artista conceitual. O mais importante eram os esquemas de suas obras, suas ideias, do que propriamente sua execução. Se acontecer o mesmo com Bakun, por exemplo, perde-se toda a obra”, compara a professora, referindo-se ao incêndio que destruiu, no último dia 17, quase a totalidade da obra do artista plástico carioca Hélio Oiticica (1937-1980). “Mesmo que algumas pessoas reclamem de alterações nas pinturas [como cores e escalas], é importante o registro digital”, completa a professora.
E Bakun ainda vive. Em salas de aula, em museus, pesquisas e debates artísticos. Segundo Rosemeire, se sua obra não exerce uma “influência física” aos novos artistas paranaenses como fazem as do pintor norueguês radicado brasileiro Alfredo Andersen (1860-1935) e do artista ítalo-brasileiro Guido Viaro (1897-1971), está presente em discursos artísticos como o encontrado na obra da artista plástica Eliane Prolik.
Para terminar o “dia de Bakun”, ainda na Casa Andrade Muricy, às 18 horas, será exibido o média-metragem O Autorretrato de Bakun (1984), dirigido e produzido por Sylvio Back. Após a projeção, de 43 minutos, o cineasta irá participar de um bate-papo com a plateia.
(...)
TSE aprova inscrição de interessados em testar segurança de urnas eletrônicas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou todas as 26 inscrições dos interessados em participar dos testes de segurança das urnas eletrônicas a serem usadas nas eleições do ano que vem.
De acordo com o TSE, os investigadores irão atacar o software do sistema com o objetivo de verificar se há falhas ou brechas para fraudes. Alguns irão trabalhar em equipes. A duração dos testes irá variar de uma hora a quatro dias, conforme a proposta apresentada pelo interessado no ato de inscrição e aprovada pela Comissão Disciplinadora do tribunal.
Os testes serão realizados entre os dias 10 e 13 de novembro no auditório do TSE.
O TSE informou que os planos apresentados envolvem inserção de software para quebra de segurança e uso de ondas eletromagnéticas. Os aprovados são profissionais das áreas de ciência da computação, engenharia eletrônica, análise de sistemas e auditoria.
sábado, 24 de outubro de 2009
Operação Varredura põe 500 policiais nas ruas de Curitiba
Neste momento, 500 policiais civis e militares estão nas ruas de Curitiba e vizinhança. Fazem uma grande operação de varredura para prender fugitivos da Justiça, ladrões, criminosos, traficantes, apreender armas, deter menores, tudo para reduzir a alta taxa de criminalidade na capital.
Há esperanças de encontrar os criminosos ou pistas sobre os assassinos do filho do comandante geral dos Bombeiros, coronel Jorge Martins, o jovem Jorge Guilherme Marinho Martins, de 26 anos, baleado por dois assaltantes no momento em que deixava a namorada, Jessica Andrade, de 21 anos, na casa dela, por volta das 6h30 de ontem, na Rua Conde São João, no Boqueirão.
A operação é a primeira de uma série nestes dias que antecedem a ida do secretário Luiz Fernando delazari à Assembléia Legislativa para responder sobre os altos índices de violência e criminalidade na área.
Música Brasileira com uma pitada de erudita
Por Newton Almeida
O músico João Egashira, da Orquestra à Base de Corda de Curitiba, e o violoncelista grego Dimos Goudaroulis. Juntos, eles se apresentam esse fim de semana no MON.
A Orquestra à Base de Corda de Curitiba se apresenta hoje e amanhã ao lado do violoncelista grego Dimos Goudaroulis, um dos destaques da nova geração de instrumentalistas.
O concerto acontece no Teatro do Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. O repertório reúne composições do próprio Goudaroulis e obras de Hermeto Pascoal e André Mehmari, com arranjos elaborados especialmente para o espetáculo.É a primeira vez que o violoncelista (que utiliza instrumentos modernos e de época) participa de um concerto da Orquestra à Base de Cordas (violino, bandolim, cavaquinho, viola caipira, violão, violão 7 cordas, piano e percussão).
“É um concerto de música instrumental brasileira, com uma pitada de música erudita”, afirma João Egashira, um dos músicos da Orquestra à Base de Corda, mantida pela Fundação Cultural de Curitiba.
Egashira ressalta que há um sentimento de satisfação da orquestra em tocar ao lado de Goudaroulis. “Ele é um músico virtuoso, de muito talento. Houve uma empatia muito rápida com a orquestra e isso transcende na música”, afirma.Dimos Goudaroulis estudou violoncelo em Thessalônica e depois em Paris. Na França, começou a tocar jazz e música improvisada, explorando novas possibilidades e criando uma linguagem original para o violoncelo.
“Ele é um cidadão do mundo. Isso o tornou um músico muito sensível, o que lhe permite entender linguagens diferentes de forma rápida”, diz Egashira. O músico conta que o repertório está sendo uma grata surpresa para os integrantes da orquestra.
Além de composições do próprio Goudaroulis, há músicas de Silvio Ferraz e também de João Egashira. O destaque, no entanto, fica por conta de uma composição feita por Ernesto Pascoal, especialmente para o concerto. “Essa partitura tem um valor inestimável para nós, é a primeira vez que trabalhamos com o Ernesto”, afirma Egashira.O músico lembra que Goudaroulis já se apresentou algumas vezes na capital paranaense, chegando a ministrar palestras sobre música antiga na Oficina de Música de Curitiba. No ano passado, o grego retornou à capital ao lado do flautista Gabriel Schwartz e do pianista Davi Sartori.Ao longo da carreira, Goudaroulis se apresentou ao lado de grandes artistas, como Lee Konitz, Jackie McLean, Paul McCandless, Max Roach, Horace Parlan, Stephane Grapelli, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti.
Goudaroulis, que mora no Brasil desde 1996, lançou em 2008 sua gravação das três primeiras Suítes para violoncelo solo de Bach, segundo o manuscrito de Anna Magdalena Bach. O trabalho lhe rendeu o importante Prêmio Bravo de Cultura, como melhor CD de música erudita do ano. “Neste conserto, como geralmente acontece em todo o encontro, a música é um motivo para uma grande celebração. Quem acompanhar a apresentação, sentirá a música passando pelo coração, saindo pelos instrumentos e tocando as pessoas”, afirma Egashira.ServiçoOrquestra À Base de Corda com o violoncelista Dimos Goudaroulis Hoje, às 20h, e amanha, às 19h, no Teatro do Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999 Centro Cívico). Ingressos: R$ 10,00 (inteira). Informações de bilheteria: (41) 3350- 4441 e (41) 3350-4429.
Castração controla população de cães e gatos em Curitiba
Por Leonardo Coleto
A solução para o controle populacional de cães e gatos abandonados em Curitiba pode vir da Argentina. Trata-se de um programa de castração, já em funcionamento há oito anos em Almirante Brown, na região metropolitana de Buenos Aires, naquele país. Durante sua aplicação, o número de animais abandonados foi zerado.Segundo Marisa Antoniazzi, coordenadora do Programa de Controle Ético de Populações Animais de Almirante Brown, a solução para esse problema é a política preventiva.
“Devemos trabalhar em cima da causa, que é a reprodução desses animais. O procedimento é muito simples e, durante oito anos, com três veterinários, trabalhamos com 100 mil cães e gatos. O resultado disso é que há dois anos não vemos animais abandonados em nossa cidade”, explica.No entanto, em Curitiba, ainda faltam iniciativas públicas para concretização dessa proposta. “Podemos mudar essa situação na capital, mas precisamos de iniciativa”, afirma Tosca Zamboni, vice-presidente do SOS Bicho, que promoveu ontem, o seminário Políticas Públicas de Controle Ético de Populações de Animais Urbanos, em Curitiba.
Empresário recebe destaque no Legislativo
Universidade Positivo e Câmara de Curitiba podem fazer parceria no Meio Ambiente
A vereadora Renata Bueno (PPS), que integra a Comissão da Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal se reuniu na quarta-feira (21) com o Vice-Reitor José Pio Martin e com o Coordenador do Mestrado em Gestão Ambiental, Maurício Dziedzic para discutir o assunto.
Segundo ela, a parceria será importante para a elaboração de projetos na área. “Será uma possibilidade a mais para consultarmos os aspectos técnicos, pois temos idéias para o meio ambiente e algumas vezes há a necessidade de maior embasamento técnico”, disse.
Além do seminário, a Universidade Positivo daria um apoio técnico por meio de seus professores, alunos e gestores do meio ambiente, além da colaboração com teses e pesquisas na área.
Seminário discute controle de animais urbanos
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Fórum discute ensino e trabalho para pessoas com deficiência
O objetivo do fórum é discutir a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, prevista por lei, e a importância das escolas especiais na formação destes trabalhadores. O evento é destinado a profissionais de recursos humanos e da saúde, empresários, professores do ensino especial e representantes de empresas de recrutamento e seleção.
"A intenção é mobilizar a sociedade sobre o assunto para incentivar parcerias com instituições educacionais e empresariais envolvidas na inserção de pessoas com deficiência", disse Eleonora. "Este é um desafio da nossa sociedade e um assunto tratado como prioridade na administração municipal".
O secretário Jorge Bernardi destacou os benefícios da 1ª Feira do Emprego e Capacitação Profissional para Pessoas com Deficiência de Curitiba, aberta na manhã desta quinta-feira (22), também no Centro de Convenções.
"Concentramos no mesmo dia e local diversas agências de recursos humanos e de capacitação, para criar uma oportunidade facilitadora para empresas, que precisam cumprir as normas, e para pessoas com deficiência, que terão mais acesso ao mercado de trabalho", disse Bernardi.
"Com capacitação adequada e acesso ao mercado formal de trabalho, melhora a renda e a qualidade de vida dessas pessoas e suas famílias", completou o secretário do Trabalho. A feira tem 2000 mil vagas para emprego e cursos de capacitação.
Ensino - A Rede Municipal de Ensino desenvolve programas de capacitação inserir jovens com necessidades especiais no mercado de trabalho. O programa atende alunos das escolas municipais de Educação Especial Helena Antippof, no Boqueirão, Ali Bark no Seminário, e Tomaz Edison de Andrade Vieira, no Capão Raso.
De acordo com a coordenadora de Atendimento às Necessidades Especiais da Secretaria Municipal da Educação, Iaskara Maria Abrão, a meta de inclusão de 2009 já foi superada. A intenção era empregar 124 pessoas até o fim do ano. Porém, já em setembro, 132 estudantes já haviam sido inseridos no mercado de trabalho.
PROGRAMAÇÃO DO FÓRUM NA TARDE DE QUINTA-FEIRA (22)
14h - Apresentação da Escola Municipal de Educação Especial Ali Bark.
14h10 - Políticas Públicas de Inclusão da PcD, com Andréa Nice Silveira Lino Lopes, da Procuradoria Regional do Trabalho, 9.ª Região.
14h50 - Mesa-redonda sobre o tema A Escola e a Qualificação Profissional da PcD no Mundo do Trabalho, com Rubens Leonart.
- A Escola Inclusiva na Rede Municipal de Ensino de Curitiba, com Iáskara Maria Abrão, coordenadora da Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais.
- A Qualificação para o Mundo do Trabalho da PcD e o Ensino Médio, com Angelina Carmela Romão Mattar Matiskei, diretora do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional do Estado do Paraná.
- A Inclusão Educacional na Universidade, com Paulo Ross, professor e corpo integrante do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da Universidade Federal do Paraná.
- Programas de Qualificação Profissional da PcD na Fundação de Ação Social, com Ana Maria Taques Ghignone, diretora do Departamento de Geração de Renda.
16h - Debate com o público.
17h - Encerramento.
Conselho ganha nova sede
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
4°Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, de 3 a 8 de novembro em Curitiba
A MOSTRA VEIO PARA FICAR
O desafio foi lançado em dezembro de 2006: celebrar o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos por meio da voz, luz, magia e movimentos do cinema.
Foram quatro cidades naquele ano. Passamos a oito em 2007, a doze em 2008. E a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul estende-se a dezesseis capitais em 2009, renovando mais uma vez a proposta de combinar a arte libertadora de Chaplin, Eisenstein e Glauber Rocha com o sonho da igualdade na diversidade.
Em seguimento à experiência de 2008, a curadoria é de Francisco César Filho, que todos no cinema brasileiro conhecem como Chiquinho. A partir de uma chamada pública, amplamente divulgada, e de cuidadosa pesquisa junto a realizadores de dez países, ele selecionou 39 filmes, separados no catálogo em quatro blocos.
No bloco maior, reunindo somente produções dos últimos dois anos, a inclusão de “Garapa”, de José Padilha, busca reforçar a consciência crescente no País a respeito da urgência da erradicação da fome e da extrema pobreza. Os outros 21 filmes desse bloco completam a pluralidade de temas que compõem o caleidoscópio dos Direitos Humanos: preconceito racial, equidade de gênero, proteção da criança e do adolescente, saúde mental, tortura, trabalho escravo, pessoas com deficiência, diversidade sexual, liberdade religiosa, memória da repressão política, a questão do idoso e muitas outras.
A Retrospectiva Histórica desta 4ª Mostra coloca em perspectiva o olhar de diretores sul-americanos sobre esses mesmos temas, sempre em produções de décadas anteriores.
A seção Homenagem valoriza, desta vez, o pioneirismo do projeto “Vídeo nas Aldeias”, concebido pelo diretor Vincent Carelli, já premiado em Gramado, que desde 1987 combina a luta indigenista com uma estratégia fascinante de Educação em Direitos Humanos para produzir filmes sensíveis e de elevada qualidade.
O respeito aos direitos ancestrais dos povos indígenas segue representando um grave desafio à consolidação da convivência democrática em nosso País, não obstante o desfecho animador da disputa travada em torno da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. (...)
Santa Casa tem a melhor UTI Geral do país
A Santa Casa de Curitiba possui a melhor Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral do País
UTI da Santa Casa: investimentos trouxeram retorno (foto: Jonas Oliveira) A Santa Casa de Curitiba possui a melhor Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral do País, segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Com um índice de 14% de mortalidade no 1º semestre de 2009, o Hospital obteve o melhor índice do Brasil entre as 126 UTI´s de atendimento misto, ou seja, que destinam atendimento tanto à saúde suplementar quanto ao Sistema Único de Saúde (SUS). Neste período, foram 286 pacientes que passaram pela UTI nos meses analisados.No mesmo período do ano passado, a Unidade ficou com apenas a 34ª colocação no País. Segundo o coordenador da UTI Geral da Santa Casa de Curitiba, Paulo Baptista de Queiroz Junior, a conquista deve-se aos investimentos realizados na unidade, tanto em equipamentos quanto em recursos humanos. “Além dos novos equipamentos cedidos pelo Governo do Paraná para a Santa Casa de Curitiba este ano, a UTI Geral ganhou novas instalações e equipe médica. Foi um conjunto de ações que nos levou a esta conquista”, explica.A UTI Geral da Santa Casa de Curitiba oferece dez leitos. O Hospital possui ao todo 38 leitos de UTI, situados na UTI Cardio I e II, UTI Geral e UTI Coronariana. As unidades foram contempladas este ano com novos equipamentos médicos no valor de R$ 1,5 milhão cedidos em comodato pelo governo do Estado. Entre os equipamentos, monitores multiparamétricos, mesas cirúrgicas eletroeletrônicas, ventiladores microprocessados e mecânicos e camas de UTI.
População mostra a voz contra a insegurança
Flávia Gradowski Sampaio
Manifestação popular no ano passado, no Sítio Cercado: união substitui o medo coletivo (foto: Franklin de Freitas) Cansada de esperar por uma justiça que nunca chega e descrente com a falta de atitude do poder público no combate à violência, a população se une na busca pela paz. Gritar, chamar a atenção e cobrir a cidade com faixas de indignação é uma maneira que tem sido cada vez mais utilizada para mostrar aos governantes que a população está atenta e insatisfeita com a situação atual. Até o final deste mês, Curitiba será palco para dois grandes movimentos em favor da não violência. Em dezembro é a vez da Marcha Mundial Pela Paz e Não Violência aterrissar na Capital paranaense.No próximo sábado, cerca de três mil jovens devem sair às ruas de Curitiba para protestar contra os índices de violência. O ato marca também o Dia Mundial da Juventude, e será a juventude que pedirá mais segurança e políticas públicas. E entre os dias 26 e 28 de outubro, representantes de projetos relacionados à não-violência falam sobre o envolvimento dos jovens nas causas sociais dentro do 2º Congresso Nós Podemos Paraná. Manifestações populares pedindo pelo fim da violência são recorrentes. Somente neste mês Curitiba já viu outros dois grandes movimentos pedindo justiça. Na luta contra a acomodação e aceitação de situações violentas, a população percebeu que a união pode, sim, fazer a diferença. “Sem uma atitude mais concreta, não é possível fazer nada. Isoladas, as pessoas não conseguem chegar a lugar algum e só veem as coisas piorar. Ao passo que unidas sentem-se fortes e podem, sim, cobrar políticas do poder público. E até, quem sabe, mudar o curso das coisas”, disse Régis Garrett, porta-voz no Paraná da Marcha Mundial Pela Paz e Não Violência, que chega à Curitiba no dia 22 de dezembro.
A difícil missão de ser educador
Com a defasagem dos cursos de graduação e as constantes transformações do ambiente escolar, fazer um bom trabalho dentro da escola envolve dedicação e estudo constantesPublicado em Anna Simas
Para a professora do departamento de educação da Universidade de Campinas (Unicamp), Maria Márcia Malavasi, o professor ideal para os tempos atuais deve ter passado por um bom curso de graduação, com projeto pedagógico consistente, que forneça cultura ampla e não fique restrito aos conteúdos disciplinares. “A continuidade dos estudos é fundamental. Um bom professor jamais poderá deixar de ler, de fazer cursos e frequentar palestras”, explica.
Com baixos salários e pouca valorização da profissão no país, é comum que o professor não se sinta estimulado a se capacitar, segundo Maria Márcia. Para ela, essa é uma competência do estado, que deve proporcionar pós-graduação para seus professores, além de assinar jornais e revistas para que eles tenham acesso à cultura e informação.
Saber lidar com a diversidade também é um ponto fundamental para ser um bom professor. Diferenças físicas, sociais e culturas estão mais do que nunca presentes na sala de aula, e a graduação não consegue contemplar todos os problemas que o profissional vai enfrentar durante o exercício da profissão. “Precisamos de faculdades que consigam levar em conta a realidade da comunidade na hora de formar educadores. Mas, infelizmente, a maioria não consegue fazer isso”, diz Márcia.
Mas a graduação não é a única responsável pela formação do professor. De acordo com o professor do departamento de educação da Universidade de São Paulo (USP), Ocimar Munhoz Alavarse, não adianta culpar as faculdades nem os professores pelos fracassos em sala de aula. “Temos que pensar em quais condições esses profissionais trabalham, levando em conta que 90% dos educadores do país atuam em escolas públicas. Nelas as condições são muito adversas, e isso é um fator desestimulante.”
Para os especialistas, por mais que os cursos de formação sejam eficientes, eles não conseguiriam dar conta de toda a formação, já que a prática docente é complexa e não pode ser reproduzida na faculdade. “Dar aula é um fazer que se aprende ao longo dos anos. Os quatro anos de graduação não bastam. Quanto maior a aproximação do estudante de pedagogia ou licenciatura com a sala de aula, melhor”, diz Alavarse.
Esforço dobrado
O acesso das crianças e jovens à informação cresceu aceleradamente com a internet, o que requer do professor uma velocidade de atualização tão grande quanto a de seus alunos. O tempo disponível para os dois lados não é o mesmo, mas para ter um bom desempenho é preciso correr atrás. É o que faz Andrea Louise Melzer, professora de educação infantil da Escola Santa Terezinha do Menino Jesus, em Curitiba. Ela dá aula para crianças de 5 anos e conta que muitas vezes foi questionada sobre assuntos que não tinha conhecimento. “Às vezes eles me perguntam sobre o que assistiram na televisão ou viram na internet e que eu não tinha a menor ideia. Eu falo que vou procurar para discutirmos depois ou peço que eles me contem”, diz a professora.
Além disso, ela, mesmo sem ter filhos em casa, procura ver desenhos e outros programas que sabe que são do interesse dos seus alunos. Além da formação de pedagoga, cursou Magistério e fez especialização. A larga experiência lhe mostrou a importância do diálogo em sala. Todo dia, antes do início da aula, ela senta em roda com os alunos e deixa que cada um fale um pouco de si. “Eles trazem para a sala problemas que os afligem, questões normais do dia a dia. É uma boa forma de abordar assuntos fora do programa de aula, mas que são fundamentais para a vida deles”, conta Andrea.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Comissão debate gestão dos recursos hídricos em Curitiba
Vereador Zé Maria participa de debate nacional sobre a educação
Câmara Municipal de Curitiba informa, em 20/10/09
Discussão
“O estímulo ao debate centrado na busca da universalização da educação básica e a construção de uma síntese escrita que possa ser incorporada ao novo Plano Nacional de Educação serão os objetivos deste encontro com relevante importância no cenário atual”, ressalta Zé Maria.
Paraná recebeu da União só 1,6% do previsto para 2009, parte 2
Bloqueio da verba deve continuar em 2010
Folhapress
Brasília - O relator do orçamento da União para 2010, deputado Geraldo Magela (PT-DF), sinalizou ontem que pode congelar as emendas de bancadas e cortar parte das emendas individuais apontadas na proposta orçamentária do ano que vem. Tudo isso para tapar um rombo de R$ 22 bilhões no orçamento, provocado pela queda da arrecadação. No caso das emendas individuais, a redução do valor de obras a que cada parlamentar tem direito de apresentar pode ser diminuído dos atuais R$ 10 milhões para R$ 8 milhões.
O petista disse que tem enfrentado dificuldades, por exemplo, para assegurar as compensações aos estados previstas pela Lei Kandir, calculadas em R$ 3,9 bilhões. Magela reconhece que vai enfrentar resistências para colocar em prática o corte das emendas, mas diz que tem liberdade para defender a proposta porque, só neste ano, cerca de 40% das emendas estaduais foram cortadas.
“A minha proposta para as emendas individuais é reduzir o valor de R$ 10 milhões para R$ 8 milhões. Sei que isso não e fácil, ninguém quer perder recursos, mas em tempos de crise temos que reconhecer que é preciso todo mundo doar uma parte. Neste ano, o governo não está liberando recursos para emendas de bancadas e nem para emendas de comissões, o que me permite tranquilidade para tomar essa decisão”, disse o relator.
Moeda de troca
Apesar de o governo segurar a liberação de emendas, tem privilegiado aliados ao autorizar o pagamento, como uma moeda de troca para assegurar sua sustentação política no Congresso. O Palácio do Planalto favoreceu, na liberação das emendas, parlamentares do PMDB, PSB e PT – principais partidos da base governista.
Segundo dados do Sistema de Acompanhamento de Gastos da União (Siafi) – levantados pela assessoria de orçamento da liderança do DEM na Câmara a pedido da reportagem –, os 96 deputados peemedebistas receberam R$ 11,37 milhões de suas emendas até o dia 18 de setembro.
O PSB, que tem 29 deputados, ganhou R$ 6,57 milhões e ficou na frente do PT – que contou com R$ 6,38 milhões para os 79 parlamentares da bancada na Câmara. Os valores incluem recursos chamados de “restos a pagar” que estão congelados desde 2006 e só foram liberados agora.
A verba destinada aos aliados é significativamente maior do que a dos dois maiores partidos de oposição ao governo Lula e que devem estar juntos na campanha eleitoral do ano que vem. No mesmo período, os 57 tucanos levaram R$ 3,77 milhões, enquanto o DEM – que tem 58 parlamentares – tiveram liberados R$ 3,17 milhões.
Paraná recebeu da União só 1,6% do previsto para 2009, parte 1
Paranaenses ocupam a penúltima posição, dentre estados do Sul e Sudeste, no ranking de repasses de dinheiro da União para atender a emendas de bancada
Brasília - Em tempos de crise na arrecadação, as emendas das bancadas estaduais no Congresso estão entre as últimas prioridades na liberação de recursos do orçamento do governo federal. O período de vacas magras, porém, está ainda mais difícil para o Paraná. O estado ocupa o penúltimo lugar entre os sete estados das regiões Sul e Sudeste no volume de dinheiro liberado pela União para atender a emendas de bancada em 2009.
Os dados são do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal, atualizados no último dia 6 (ver tabela ao lado). Dos R$ 196 milhões aprovados no orçamento federal que deveriam ser destinados ao Paraná, apenas R$ 13,3 milhões (6,82%) foram empenhados pela União – ou seja, estão reservados nas contas do governo, embora não tenham sido efetivamente pagos. Os recursos abrangeram apenas quatro das 20 emendas de bancada apresentadas no ano passado pelos parlamentares paranaenses. O dinheiro efetivamente liberado ao estado, até agora, chega a apenas 1,63% do total – o que equivale a R$ 3,189 milhões.
Empenhos
Dos R$ 13,3 milhões já empenhados, R$ 6 milhões são destinados a melhorias na infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e outros R$ 3,87 milhões para a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Mais R$ 2,5 milhões estão assegurados para a construção do contorno rodoviário de Cascavel e R$ 1 milhão para Estrada Boiadeira (BR-487), entre Porto Camargo e Campo Mourão, no Noroeste do estado.
“Ainda é cedo para fazer uma avaliação mais profunda, mas esperamos que, até dezembro, essa situação fique mais equilibrada”, afirma o coordenador da bancada federal do Paraná, deputado Alex Canziani (PTB). A situação é parecida com a do ano passado, quando apenas 7% das emendas de bancada haviam sido empenhadas até novembro. Após reuniões com os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), a situação melhorou.
Dos R$ 317 milhões previstos na dotação inicial de 2008, R$ 146,7 milhões (46,22%) foram empenhados até o término do ano. Seis emendas, no entanto, ficaram sem receber qualquer verba. “Vamos começar as mobilizações mais para frente para ver o que realmente é possível fazer”, disse o deputado Ricardo Barros (PP), que integra a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
PAra mais detalhes acesse o linkhttp://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=935743&tit=Parana-recebeu-da-Uniao-so-16-do-previsto-para-2009
Biocombustível já reduziu em 30% emissões de CO
Os seis ônibus da Linha Verde que desde 28 de agosto estão rodando apenas com biocombustível, sem mistura de diesel, apresentaram, no primeiro mês, resultados que surpreenderam até mesmo os coordenadores do projeto pioneiro na América Latina e, até onde se tem notícias, também no mundo. Medições técnicas mostraram um índice de opacidade (emissão de fumaça) 25% menor e redução de 19% de oxido de nitrogênio e uma redução de 30% nas emissões de monóxido de carbono (CO).
Os ônibus – três da Scânia e três da Volvo – foram abastecidos 100% com biocombustível à base de soja no dia 27 de agosto e a previsão era de um consumo de combustível até 8% maior do que os ônibus abastecidos com diesel. "Mas o que se verificou é que o consumo aumentou apenas 5%, com índices melhores que os esperados neste início de programa", conta Elcio Luiz karas, gestor da Área de Vistoria e Cadastro da Urbs.
Coordenador do projeto, Karas comemora os resultados. "O desempenho, potência, consumo e emissões de poluentes estão sendo acompanhados dia a dia", afirma. "E os primeiros resultados são animadores", afirma, destacando que o projeto B100, como é definido pelos técnicos, só foi possível graças à determinação da administração municipal e à ampla parceria com empresas e institutos de tecnologia.
São parceiros da Urbs neste projeto, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente; as empresas Cidade Sorriso e Viação Redentor, operadoras do transporte na Linha Verde; as fabricantes de chassis Scânia Latin América e Volvo do Brasil; o Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar); o Programa Brasileiro de Desenvolvimento Tecnológico e Combustíveis (Probiodiesel); e as empresas BSBios Indústria e Comércio de Biodiesel Brasil Sul S/A, sediada em Passo Fundo (RS), que produz o combustível; e a RDP, Distribuidora de Petróleo Ltda, sediada em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, responsável pelo transporte.
Os ônibus do B 100 fazem a linha Pinheirinho-Carlos Gomes, pela Linha Verde e rodam em média, por dia útil, em torno de 200 quilômetros. A fase experimental vai durar 18 meses e a intenção é ampliar o uso do biocombustível para toda a frota da Linha Verde e, se comprovada a viabilidade, para o restante da frota da cidade.
Esta é a primeira vez, até onde se tem notícias, de ônibus operando em frota de transporte coletivo sem uso de diesel. O marco brasileiro prevê a mistura obrigatória ao diesel de 4% de biocombustível, abaixo do que já foi testado em Curitiba, de 5% e 20% os chamados B5 e B20.
O uso de biocombustível em ônibus da Linha Verde já estava previsto no projeto do novo eixo de transporte inaugurado em maio deste ano pelo prefeito Beto Richa. Os ônibus foram desenvolvidos especialmente para a Linha Verde em Curitiba, com motores que tanto podem rodar com diesel quanto com biocombustível. São veículos equipados com elevadores, painéis eletrônicos com nome da linha, sistema de monitoramento por satélite GPS, bancos com cores diferenciadas para idosos, deficientes ou gestantes e balaústres táteis entre outros itens de segurança e conforto para os passageiros.
A Linha Verde é o mais novo eixo de transporte da cidade. A primeira etapa tem quase 10 quilômetros de canaletas exclusivas dos ônibus do sistema Expresso. A avenida tem quatro faixas de tráfego em cada sentido e, no trecho em operação, cinco estações de transporte, 2.5 mil árvores, seis quilômetros de ciclovia exclusiva e quatro de ciclovia compartilhada, além de nova iluminação e paisagismo. A segunda etapa, prevista para ser iniciada no ano que vem terá mais nove quilômetros e permitirá a implantação de mais duas linhas do Expresso, a Pinheirinhio-Atuba e a Atuba-Centro.
Fonte: Urbs