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quarta-feira, 7 de março de 2012

Psicólogo Dionísio: Palestras sobre drogas devem ser diferenciadas de acordo com o público

PPS Paraná em 07/03/2012



É cada vez mais comum celebridades – a maioria dependentes em abstinência - entrarem na onda antidrogas, fazendo palestras de sensibilização em comunidades, igrejas, empresas... O trabalho é extremamente positivo e pode realmente sensibilizar as pessoas contra o uso abusivo de álcool e outras drogas. No entanto, a orientação mais técnica de um profissional da área pode tornar os resultados mais efetivos. O alerta é do psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha na orientação e tratamento contra as drogas há mais de vinte anos. 
O especialista argumenta que cada tipo de público deve receber uma atenção especial. Uma palestra em uma escola, por exemplo, não deve abordar diretamente as experiências de uso de um dependente. Nesses casos, a abordagem deve ser mais didática, falando dos riscos de cada droga, com uma linguagem solta, jovial e realista. Já com os familiares de dependentes, o ideal é uma abordagem mais fundamentada em experiências e com formas de encaminhamentos para tratamento adequado. Em igrejas, o cuidado especial deve ser com a linguagem: deve se alertar para os riscos, mas evitar uma linguagem dogmática.  

Um aspecto importante é a abordagem a ser feita nas empresas. Segundo o psicólogo, é onde se pode obter os melhores resultados. As palestras e trabalhos desenvolvidos ali devem alertar para os danos à vida profissional e em família. Para a administração das empresas, é importante mostrar os resultados para a própria organização com os trabalhos de orientação: redução de absenteísmo, de afastamento de colaboradores e até de turnover, que é altíssimo por causa do uso de álcool e drogas. Além disso, funcionários que recebem esse tipo de atenção normalmente tornam-se mais comprometidos e dão mais resultados para a empresa.  

Dionísio tem desenvolvido trabalhos continuados em empresas e comunidades, obtendo resultados interessantes. O especialista sempre alerta que os trabalhos preventivos dão mais resultados. “As estimativas mostram que mais de 10% das pessoas têm dependência química. E cerca de 30% têm problemas com o uso abusivo. O trabalho preventivo, além de dar mais resultados, tem custos infinitamente mais baixos”, afirma o psicólogo. 

Para as próximas semanas, o especialista está organizando um evento focado na proposição de políticas públicas para o combate ao uso de álcool e drogas. O evento deve contar com a participação de profissionais que trabalham com a questão, líderes comunitários e representantes da sociedade. Artistas, atletas e atores também estão sendo convidados.


http://www.ppspr.org.br/site/WFR_PPS_LerPeriodico.aspx?prd=17605

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