Em bate-papo na UFPR, pré-candidata do PPS à presidência da República argumentou que o uso das redes sociais pode ser uma ferramenta aliada dos políticos mas não a única.
A pré-candidata à presidência da República pelo PPS, Soninha Francine, participou de um bate papo no departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) com estudantes, jovens e lideranças do Paraná. Mediado pelo diretor da política sobre drogas da prefeitura de Curitiba, Diogo Busse, o evento que aconteceu nesta quinta-feira (21 de novembro) abordou a influência das redes sociais na política. O principal fato de análise de Soninha foi a onda de manifestações de protestos ocorrida nos meses de junho e julho do corrente ano. “O principal alvo das manifestações acabou sendo o governo federal e os partidos afirmaram que ouviram a voz das ruas, mas qual? Ouvimos várias vozes. Todos os partidos tentaram se apropriar do fato em seus programas que passaram na TV”, disse.
A pepessista argumentou que as redes sociais influenciaram na organização dos movimentos de rua, porém não diretamente. “As redes sociais pautaram a mídia tradicional (rádio, Tv e jornais impressos) , que por sua vez pautou os políticos. É assim que funciona. Internet está mudando a maneira de pautar e abordar os mais variados assuntos, ela ajuda mas não resolve. A internet e principalmente as redes sociais auxiliam os outros meios de comunicação.. Os políticos devem entender isso”.
Soninha disse também que a vantagem das redes sociais é a ampliação da participação política de cidadãos com poucos recursos e com interesse de ingressar na vida pública. “A maioria dos políticos tem dificuldade de se encaixar nas redes sociais. É uma realidade diferente. As pessoas percebem quando um político oportunista deseja fazer uso de facebook e de twitter para ter êxito eleitoral. Ser ativo nas redes sociais permite o político se conectar com a comunidade e entender demandas ”, argumentou.
Ao mediar o bate papo, Diogo Busse defendeu que as redes sociais podem ser uma ferramenta que permite o político identificar as necessidades da comunidade. Ele declarou que muitos políticos tradicionais devem resgatar a sintonia com a sociedade e “se preparar para usar as redes sociais.”.
Política
Soninha Francine é formada em cinema pela ECA-USP e apresentou programas na MTV e na TV Cultura, além de ter escrito colunas para a ESPN Brasil e para a Folha. Ocupou os cargos de subprefeita da Lapa e de vereadora em São Paulo.
Durante a conversa, Soninha Francine falou sobre a transição da carreira no jornalismo para a política. A comunicadora declarou que apesar da dificuldade, mantém o projeto de disputar o Poder Executivo. “A vida política dificulta muito a atividade no jornalismo, principalmente na TV. A política é um caminho difícil, mas certamente podemos transformar mais e efetivamente buscar os resultados que desejamos ”. falou Soninha.
Sobre a pré-candidatura à presidência da República, Soninha argumenta que o PPS deseja oferecer outra opção para os eleitores. “É uma oposição verdadeira. Os demais candidatos estão pisando em ovos. Com medo de se comprometer e perder votos. O PPS é outra opção para tirar o PT do poder. O PT tem a tradição de dividir o país entre pobres e ricos. O PPS pensa diferente e quer um país com inclusão e políticas públicas eficientes”, disse Soninha.
Fonte: André Molina do Site do PPS Paraná
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