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domingo, 19 de agosto de 2012

Debate entre vices tem clima quente e críticas à administração.

Quatro nomes da oposição não pouparam críticas ao representante da atual administração municipal, o deputado federal Rubens Bueno. Candidatos elencaram problemas da cidade.
O debate entre os candidatos a vice-prefeito de Curitiba na eleição deste ano, realizado neste sábado (18) pela TV Bandeirantes, foi bem mais agitado que o dos postulantes ao cargo de prefeito, ocorrido há cerca de 15 dias. Os quatro nomes da oposição não pouparam críticas ao representante da atual administração municipal, o deputado federal Rubens Bueno (PPS), e elencaram uma série de supostos problemas da cidade. No entanto, ao contrário do seu cabeça de chapa, o prefeito Luciano Ducci (PSB), Bueno foi além de simplesmente defender a gestão da capital e partiu para o ataque aos adversários, fazendo críticas abertas, sobretudo, ao candidatos a prefeito Gustavo Fruet (PDT).
O embate mais veemente — que era esperado, mas não ocorreu no debate entre os candidatos a prefeito — foi justamente entre Bueno e a vice de Fruet, Mirian Gonçalves (PT). Ao longo do encontro, percebendo que ela pouco citava o nome do pedetista, Bueno aproveitou o tema mulher na política para destacar que algumas sequer mencionavam o candidato a prefeito que representavam para “evitar constrangimentos”, seja por motivos pessoais ou partidários. Isso porque Fruet, que deixou o PSDB para filiar-se ao PDT no ano passado, sempre foi um crítico contumaz do PT.
O parlamentar do PPS emendou o discurso questionando Mirian pelo fato de o Paraná ter ficado de fora do pacote de investimento de concessões de rodovias e ferrovias anunciado nesta semana pelo governo federal — o chamado PAC das Concessões. “O Paraná foi riscado do mapa e discriminado pelo PT”, acusou Bueno.
Em resposta, a petista afirmou que a União age de forma republicana com todos os estados, tanto que, segundo ela, Ducci sempre destaca o bom volume de recursos federais destinados a Curitiba, como nos casos do projeto do metrô e do programa Minha Casa, Minha Vida. “Estamos vendo obras acontecendo ao mesmo tempo na cidade, exatamente às vésperas da eleição, como se o dinheiro tivesse chegado só agora”, afirmou. “A Linha Verde, por exemplo, foi um presente do governo federal. Mas por que não há trincheiras, passarelas, viadutos?”
As críticas da petista foram seguidas por Sueli Fernandes (PSol), vice de Bruno Meirinho (PSol), que lamentou a colocação de Curitiba como 17.ª cidade mais desigual do mundo, mesmo tendo o 4.°maior orçamento do país entre as capitais. “É preciso ver a cidade para além das pessoas que vivem no centro, na parte modelo. A prefeitura não faz investimentos na periferia, justamente onde a população deveria ter mais atenção”, disse. “Além disso, deixamos de ter um transporte coletivo de qualidade. Há 80 mil pessoas na fila da Cohab.”
Atacado de todos os lados, Bueno afirmou que Curitiba é “a capital mais igual do Brasil” e fez questão de ressaltar a aliança entre sua chapa e o governador Beto Richa (PSDB). “Lamento essa onda de ódio contra Curitiba, em que estão jogando pedra na melhor capital do Brasil, numa das 40 cidades mais admiradas do mundo”, defendeu-se. “O prefeito sabe que há problemas e tem sensibilidade e competência para resolvê-los. Por isso também, elegemos o Beto governador, que é nosso parceiro.”
Vice de Ratinho Jr. (PSC), Ricardo Mesquita (PSC) respondeu à colocação afirmando que prefere as críticas que ajudam aos bajuladores, que escondem os problemas.
Também participou do debate Marinalva Silva (PMDB), vice de Rafael Greca (PMDB). Já Cláudio Mariano (PRTB), vice de Carlos Moraes (PRTB), alegou problemas de saúde e não compareceu ao evento. Ficaram de fora Beatriz de Campos (PSTU), vice de Avanilson Araújo (PSTU), e Cláudio Fajardo (PPL), vice de Alzimara Bacellar (PPL), pois seus partidos não têm representação na Câmara Federal.

Fonte: Gazeta do Povo.

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