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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Gazeta do Povo: Gustavo Fruet é eleito prefeito de Curitiba com 60,65% dos votos.

Gustavo Fruet (PDT) é o novo prefeito de Curitiba. Com 60,65 % dos votos válidos (597.200 mil), o pedetista venceu a disputa com Ratinho Junior (PSC) neste domingo (28). Fruet administrará a capital paranaense a partir de 1º. de janeiro de 2013 e o mandato seguirá até 31 de dezembro de 2016.
Ratinho Junior ficou na segunda colocação com 387.483 mil votos, o que representa 39,35 % dos votos válidos. A diferença entre os candidatos no segundo turno foi de 209.717 mil votos. O resultado foi confirmado com 86,45% das urnas apuradas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) - quando já não havia a possibilidade do candidato do PSC ultrapassar a votação do pedetista.
De acordo com o TRE-PR, a eleição para a prefeitura da capital registrou 25.536 votos brancos e 44.364 nulos. Compareceram às urnas 1.054.583 eleitores.

Fruet venceu a eleição municipal após uma concorrência acirrada para passar ao segundo turno. Grande parte das pesquisas de intenção de votos no primeiro turno apontava que o atual prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) avançaria à segunda etapa da disputa pela prefeitura com o concorrente do PSC, o que não se confirmou.

Ducci conquistou 261.049 votos (26,77% do total de sufrágios válidos) e ficou na terceira colocação. A votação do candidato à reeleição foi superada pela de Fruet, que conquistou 4.402 votos a mais. O pedetista recebeu 265.451 votos no primeiro turno (27,22% do total validado). A votação mais expressiva no primeiro turno foi obtida por Ratinho Junior – 332.408 votos (34,09% dos válidos). 

Campanha  

Após romper com o PSDB para poder viabilizar a candidatura a prefeito, em 2011, Fruet filiou-se ao PDT e - alguns meses depois - fechou aliança com o PT.

Ao longo de toda a campanha, Fruet foi questionado sobre a coligação com o PT, partido da vice, Mirian Gonçalves. O ex-deputado federal fez inúmeras críticas à legenda - quando ainda era filiado ao PSDB -, principalmente quando o escândalo do mensalão foi divulgado. Uma das frases recorrentes do pedetista nos últimos meses foi “não me aliei com mensaleiro”. A afirmação era feita por Fruet ao destacar que o trabalho no Congresso tinha o objetivo de combater a corrupção - independentemente do partido.

A cada crítica dos adversários, o então candidato também repetiu que a aliança com o PT era programática e seria benéfica para Curitiba. Ele referia-se ao apoio da ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann e da presidente Dilma Rousseff.

Outro fato marcante da campanha foi a 
ausência da presidente Dilma e do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva em Curitiba. Os dois não também não gravaram depoimentos para o programa eleitoral de Fruet. O apresentador Ratinho – pai de Ratinho Junior – é amigo de Lula e teria pedido que ele ficasse neutro. No caso de Dilma, a informação era de que não foi possível encaixar a capital na agenda da presidente.
Além de Fruet, Ratinho Junior e Luciano Ducci chegaram a citar que eram filiados a partidos da base de apoio da presidente. No segundo turno, porém, a estratégia de campanha de Ratinho Junior mudou e o candidato passou a criticar enfaticamente o PT. 

Mudança 

Fruet e Ratinho Junior apresentaram-se como candidatos "representantes da mudança". O pedetista adotou a estratégia de se colocar como aquele que faria a "mudança segura" e atacou o adversário pela inexperiência.

Em contraparida, Ratinho Junior afirmava que era o único concorrente que faria a “mudança de verdade” na capital paranaense.

Com relação ao cenário político da capital, nenhum candidato 
sem raízes no grupo político formado pelo ex-prefeito e ex-governador Jaime Lerner havia vencido uma eleição para a prefeitura desde 1988. Apesar de ter mudado de grupo político, Fruet recebeu apoio de Lerner no segundo turno.

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