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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Na Agência Câmara, Rubens diz que relatório da CPI do Cachoeira depõe contra o Parlamento.


Por: Diógenes Botelho 
Relatório da CPMI do Cachoeira será alterado, mas pode ser derrotado

Parlamentares acreditam que o relator não conseguirá maioria para aprovar o texto apresentado à CPMI nem mesmo com as possíveis alterações. Grupo de deputados e senadores entregou texto alternativo ‘com a verdade dos fatos’ ao procurador-geral da República.

O deputado Odair Cunha (PT-MG) solicitou mais uma semana para tentar negociar apoio para seu relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a investigar o esquema criminoso de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A leitura do texto, prevista inicialmente para ontem (21), foi adiada para a próxima quarta-feira (28).
“Estou ganhando prazo para dialogar mais com o conjunto dos membros da comissão”, disse o relator. De acordo com ele, o objetivo agora é “construir um relatório que seja de acordo com a maioria dos membros da comissão”.
Questionado se poderia retirar do texto apresentado algum dos que foram indiciados, Odair Cunha respondeu que “sempre é possível fazer aperfeiçoamentos”.
Para o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), Cunha está inseguro com o relatório final. "O senhor demonstra insegurança, irresponsabilidade e falta de compromisso com o conteúdo", afirmou.

Indiciamento de jornalistas

Alguns pontos do relatório foram muito criticados pelos parlamentares, em particular o indiciamento de cinco jornalistas e o pedido para que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) investigue o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por omissão.
“A retirada desses itens [dos jornalistas e do procurador] é uma imposição, não uma negociação”, disse o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). Segundo o parlamentar, o texto de Odair Cunha é uma determinação de segmentos do PT, que revela instinto de vingança e intimidação em relação à atuação de Gurgel e de jornalistas contra o partido.
Para Teixeira, mesmo tirando esses pontos, o relatório de Cunha não deve ser aprovado. “Acho pouco provável que ele consiga maioria para aprovar, mesmo com alterações, este parecer”, disse.

Carlos Sampaio também corroborou essa hipótese, assim como
 o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), que afirmou: “Todos nós estamos aqui avaliando que esse relatório não dá para ser aprovado, pois depõe contra o Parlamento brasileiro.”
Representação à PGR

Um grupo de parlamentares entregou no final da manhã uma representação com 88 páginas para o procurador-geral da República (PGR), Roberto Gurgel. O documento seria entregue ontem à tarde, mas houve problema com a agenda de Gurgel. "Esse documento tem a verdade de tudo e de todos para ele buscar a justiça que aqui não se encontrou", disse o deputado Rubens Bueno, um dos que foram entregar o texto.

Segundo ele, o relatório final não retrata a verdade dos fatos. Como exemplo, Bueno ressaltou a ausência de informações relativas ao ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, sobre a arrecadação de recursos para a campanha presidencial de Dilma Rousseff. O PSDB já havia entregado outro relatório paralelo em 7 de novembro.


Na opinião do vice-presidente da comissão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o grupo deveria, antes, debater essas questões com todos os integrantes da CPMI, para levar à PGR uma posição única. O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) disse que a medida foi apenas para chamar atenção, já que a CPMI vai enviar ao Ministério Público todas as informações recebidas. “Se alguém foi incompetente de não acompanhar [os trabalhos da comissão], não acuse o relator de incompetência.”

Processar o relator

Nesta quinta-feira, o governador de Goiás, Marconi Perillo, um dos indiciados pelo relatório de Odair Cunha, divulgou nota informando que vai processar o deputado petista por danos morais. Ele classificou o relatório de “malfeito” e “inconsistente”.

Fonte: Site do PPS Paraná.

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