Elaine Felchacka
O novo
sistema, que será acionado por GPS e nos cruzamentos, levanta discussão sobre
sua eficiência, por conta da falta de atenção dos pedestres que utilizam fones
de ouvidos. Este é um dos principais motivos de atropelamento, segundo o
Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran).
Mas
apesar de não ser a solução para dar fim aos atropelamentos, o projeto é
elogiado pela polícia. “Hoje [ontem] pela manhã fizemos um levantamento e a
Avenida Marechal Floriano é a rua mais perigosa de Curitiba para o pedestre.
Ela é bem extensa e uma artéria da cidade, com muito fluxo. O projeto é bom,
vai ajudar, mas as pessoas precisam ter atenção”, diz o porta-voz do BPTran,
tenente Ismael Veiga.
O custo
para implantação será de aproximadamente R$ 180 por ônibus, o que, para o
vereador Zé Maria (PPS), autor do projeto, não poderá ser usado como motivação
para pedido de aumento da tarifa pelas empresas. “É barato. Não pode impactar
na passagem”, analisa.
A
proposta, que causou polêmica inicialmente, quando estava previsto que os
motoristas fariam o acionamento do alarme, também já agrada ao sindicato da
categoria. “Não queríamos que o trabalhador tivesse mais um estresse. Agora que
conseguimos acabar com a dupla função, não poderíamos fazer com que eles
assumissem outra”, ressalta o relações públicas do Sindicato dos Motoristas e
Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Vanderlei
Portela.
Fonte: O Estado do Paraná.
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